Os aeroportos podem ter receitas adicionais pela venda de energia, bens, financiamentos, seguros e aplicações financeiras, começando pela redução das suas despesas energia elétrica com o uso da solar, sem investimentos, o que significa um alto retorno. Basta utilizar os conceitos Energy as a Service (EaaS) combinado com o Banking as a Service (BaaS) propostos por esta solução, criando seu próprio espaço para venda direta de veículos com os financiamentos inerentes.
Face a necessidade de espaço no solo para a pista de pousos e decolagens de aviões, os aeroportos têm um enorme potencial de reduzir suas despesas de energia elétrica com paneis solares e, ainda, obter receitas tanto, como na venda da força excedente, como com o abastecimento de carros elétricos, usando tais abrigos como telhado, e até mesmo para a produção de verduras e hortaliças como é o exemplo do Cochin International Airport na Índia
Na coletânea de imagens e vídeos abaixo pode se ter uma visão da possibilidade das novas receitas que esse nicho de mercado pode ter, além de contribuir para reduzir a produção de carbono e efeito estufa..
Veja por exemplo o espaço existente disponível para a implantação de painéis solares, neste aeroporto que ainda pretende fazer sua terceira pista para pouco de voos internacionais a qual deveria ter ao redor de 3 km de extensão.
Aeroporto Internacional Afonso Pena
Fonte: Gazeta do Povo
Um estudo feito na Austrália cita a importância que um aeroporto pode gerar energia para abastecer uma cidade regional em seu entorno.
No vídeo abaixo pode-se ver um dos primeiros aeroportos do mundo a ser abastecido com energia solar, o Kochi International Airport in Kerala, mencionando ainda que parte do investimento foi feito via crowdfunding, gerando receitas adicionais do estacionamento coberto com painéis solares e, ao invés da tradicional despesa do corte de grama, produz 60 ton / ano de hortaliças orgânicas.
Cochin International Airport - 2018
Outro exemplo importante é o do Econiville Regional Airport nos EUÂ que pode ser visto na imagem e vídeo a seguir:
Ribbon cutting on Evansville Regional Airport’s year long solar project
News WEHT WTVW
Mas a receita adicional dos aeroportos em face da energia solar não para por aí. Uma vez implantado o seu sistema de captação de energia ele vender energia para os seus lojistas e, nesse tempo de carros elétricos, disponibilizar tablados ou stands para divulgar os novos veículos, como é o exemplo deste caso da imagem abaixo em Singapura.
Abaixo um show room da Nissan e outro da Volkswagen.
E o aeroporto ao invés de, apenas, alugar o espaço do tablado tiver sua própria loja para venda de veículos, diretamente da fábrica, em um novo modelo de parceria, com estas integradas, em uma rede de POS (Point of Sale) sem estoque, sendo coordenadas por um back office, como propõe esta solução?
Dessa maneira o aeroporto além da locação do espaço ainda teria uma receita considerável das vendas de veículos e do financiamento inerente.
A integração deste POS com os demais dos outros aeroportos é importante, porque o cliente potencial conhecido como prospect pode ter uma experiência de pré-compra, ou seja sentar e examinar o interior do automóvel, seu motor elétrico, etc, tanto no ponto de partida como no de chegada, devendo essas informações estarem registradas em um banco de dados.
Nesse stand deveria estar as informações adicionais pertinentes como o desconto para frotistas ou compra com CNPJ.
Como Comprar Carro com CNPJ e obter 30% de Desconto
O financiamento da venda que pode ser feito via leasing, representa a dedução da contra prestação, no caso o aluguel, do Imposto de Renda para o comprador e, principalmente, uma receita financeira para o aeroporto, como se este tivesse suas próprias ferramentas financeiras usando o conceito Banking as a Service (BaaS) proposto pela solução.
Leasing Financeiro - Como funciona?
Clube de Mercado Financeiro FEA-RP/USP
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Resumindo a solução propõe novas receitas, sem investimentos, para os aeroportos, desde o uso dos painéis solares, até a venda e financiamento de veículos novos, surfando nas disrupturas que estão acontecendo em vários nichos de mercado como na indústria bancária com o advento das fintechs, como da automotiva com a venda de carros por assinatura.
Além das receitas acima é importante ficar atento com outras possibilidades, como por exemplo da venda de seguros, pois nos tempos da Covid e pandemias o seguro de saúde para viajantes se tornou imperativo, já que os custos de consultas médicas e tratamento em hospitais no exterior são muito dispendiosos, multiplicados por 5 face agravados pela diferença cambial entre o US$ e o R$.
Na verdade todos os bancos e corretoras de valores querem esse cliente que compra esse tipo de seguro, pois estes o consideram VIP.
Por isso, neste stand de vendas poderia haver um espaço para corretores especializados englobando seguros de vida e previdência privada, já que se trata de um público de alta renda.
Otripulante Seguro Viagem
Para divulgação dos POS em tela assim como das demais lojas dos shoppings dos aeroportos com suas ofertas e até parcerias com terceiros, além de hotéis, restaurantes e pontos turísticos da região a solução propõe a edição de uma revista virtual chamada de OurAirports em com suas versões desktop e mobile, que o viajante pode ler a bordo e, tendo interesse recebe-la por e-mail na frequência por ele desejada.
A estratégia da revista prevê o pagamento da publicidade em mercadorias ou serviços das próprias lojas ou anunciantes, a preço de custo, que serão transferidas com uma pequena margem para a página de ofertas, como forma de atrair prospects e, ainda remunerar os indicadores ou parceiros.